A letra mata?
A marginalização do estudo teológico
Por Elvis Brassaroto Aleixo
Deus existe? Quem é Deus? Onde Deus está? Para onde vou após a morte? Existe céu? Existe inferno? Devo crer na Bíblia como Palavra de Deus?
Todos os cristãos que algum dia já se detiveram na reflexão destas simples, mas inquietantes interrogações, experimentaram, ainda que inconscientemente, momentos de meditações teológicas, pois a teologia é uma matéria importante e inerente a todos os crentes que, de forma inevitável, contemplam os mistérios da vida e as revelações divinas.
Neste sentido estrito, podemos afirmar que todos os membros das nossas igrejas são teólogos, mesmo que ignorem ou até abdiquem desta condição. Se mergulharmos ainda um pouco mais no assunto, e num sentido mais amplo que o acima mencionado, poderíamos dizer que todo indivíduo de bom senso, que possua um conceito formalizado acerca de um ser divino superior, independente de seu credo, é um teólogo. Cada religião possui a sua “teologia”.
Definindo o termo
Mas, afinal, o que é teologia cristã?
Na perspectiva da teologia acadêmica e histórica, uma resposta objetiva e clássica seria: “fé em busca de entendimento”. Orientados por este significado, perceberemos que o genuíno desígnio da teologia acadêmica não deve ser o exame da Bíblia, de forma indiscriminada e leviana, para construir doutrinas que justifiquem uma crença. Muito pelo contrário, o teólogo cristão deve utilizar a teologia para compreender melhor aquilo que previamente expressa o texto bíblico, a despeito das suas crenças.
Os assassinos da letra
Não obstante a todas estas ponderações, não é difícil encontrar opositores do estudo teológico entre os mais diversos grupos religiosos. Em verdade, esse comportamento é peculiar em muitos deles. Entretanto e lastimavelmente, isso é constatado também no seio da igreja evangélica.
Geralmente, o texto áureo e justificativo desse posicionamento encontra-se nas conhecidas palavras do apóstolo Paulo, que dizem: “O qual nos fez também capazes de ser ministros de um novo testamento, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata e o espírito vivifica” (2Co 3.6; grifo do autor). Eis aí a questão que lança os fundamentos para a hostilidade de alguns em relação ao estudo teológico.
Pois bem, se o apóstolo Paulo declara que a letra mata, então este fato é conclusivo. O que alguns precisam descobrir é quem de fato é essa “assassina”.
O que nos move a ressaltar este ponto é o fato de que essa “tal letra”, mencionada pelo apóstolo, tem sido alvo de distorções, prejudicando o desenvolvimento do ensino na igreja. É verdade que essa objeção ao estudo teológico é defendida por cristãos sinceros, mas que deliberaram marginalizar o estudo teológico acreditando ser uma atitude louvada pela Bíblia.
É curioso e contraditório, ao mesmo tempo. Mas o fato é que essa tal “letra que mata” vem tendo seu verdadeiro sentido também assassinado por alguns que a tentam interpretar. São aqueles a quem podemos chamar de “os assassinos da letra”. Se você, porventura, se identifica como um dos tais, por favor, não se ofenda! A verdade é que essa repulsa tem no mínimo duas razões para existir. Proponho refletir um pouco mais sobre estas duas questões e depois retornamos ao “homicídio espiritual causado pela letra”, o qual supostamente Paulo teria apregoado.
A marginalização da teologia
Quais seriam os fatores que cultivam esta marginalização?
Antes de qualquer palavra, é fundamental esclarecer que não é nossa finalidade aqui censurar a devoção autêntica de nossos irmãos. A sinceridade de sua fé não está em discussão. Até porque, um dos fatores que mais ajudam a alimentar a rejeição da teologia encontra raízes nos próprios teólogos.
Conversando com uma missionária, algum tempo atrás, fui interpelado com uma questão que, de certa forma, reflete o julgamento de muitos membros de igrejas em relação à teologia. Ela questionava por que os teólogos são tão apáticos em sua piedade e testemunho cristão. Não quero aqui entrar em méritos, como, por exemplo, discutir essa generalização injusta ou o que está escondido atrás do conceito de apatia. Todavia, e inegavelmente, não se exige muitos esforços para identificar comportamentos teológicos que instigam a rejeição da teologia. Esse estereótipo pejorativo parece ser preservado por alguns poucos teólogos, mas acabam por macular toda a classe. O orgulho intelectual, a racionalização vazia, as conjeturas e especulações são tidos como alguns frutos nocivos da teologia. E se torna mais grave ainda quando tais frutos são vindos de pessoas que conhecem as Escrituras e que por isso deveriam proceder totalmente ao contrário.
Contudo, em detrimento deste comportamento que, sabemos, não atinge os teólogos comprometidos com a Palavra de Deus, existem ainda outras objeções alicerçadas no desconhecimento bíblico. Logicamente, é muito mais confortável escolher os mitos e as lendas do que cultivar uma fé racional, pois esta vai exigir uma atitude trabalhosa em busca do conhecimento, enquanto que aquelas conservam os fiéis na inércia, fazendo-os concordar, sem qualquer exercício mental, com tudo o que ouvem. Como disse o grande teólogo Agostinho: “Deus não espera que submetamos nossa fé sem o uso da razão, mas os próprios limites de nossa razão fazem da fé uma necessidade”. Eis aqui o matrimônio entre a fé e a razão!
Outro fator a ser considerado é que o estudo teológico é marginalizado porque ele incomoda, é inconveniente. É como se fosse uma pedra no sapato dos manipuladores da Bíblia. Quanto menos conhecimento as pessoas possuírem, mais facilmente serão controladas. É um comportamento assumido pelas seitas, nas quais o líder se encarrega de pensar pelos adeptos e implanta um método sutil de controle total.
Enquanto a teologia se opor aos modismos e ventos de doutrinas que não coadunam com a Palavras de Deus e que levam muitos crentes à fantasias místicas e subjetivas que beiram à heresias, ela continuará sendo menosprezada.
A letra mata?
Retomando a questão, mas respeitando seu contexto bíblico, alertamos que a letra a que Paulo se referiu não pode ser identificada como sendo o estudo (conhecimento) teológico. Até porque o apóstolo era um dos doutores da igreja (At 13.1) e jamais poderia pensar assim. Acreditamos que são dispensáveis aqui quaisquer comentários sobre a erudição e a aplicação de Paulo aos estudos. Isso é uma prova cabal dos benefícios da educação teológica!
Acerca de Coríntios 2.6, Paulo estava falando sobre a superioridade da nova aliança sobre a antiga. A morte causada pela letra realmente é espiritual, porém, é bom salientar que se trata de uma alusão ao código escrito da lei mosaica. A lei mata porque demanda obediência irrestrita, mas não proporciona poder para isso. É representada pelas tábuas de pedra (3.3). Por outro lado, o espírito vivifica porque escreve a lei de Deus em nossos corações, trazendo-nos a vida em medida muito maior do que realizava sob a antiga aliança. É representado pelas tábuas da carne (3.3). Portanto, como podemos ver, o texto comentado não fundamenta, em qualquer instância, a rejeição aos estudos teológicos.
Por que teologia?
Os teólogos leigos, ainda que inconscientemente, se beneficiam da educação teológica. Criticam o estudo teológico, mas lançam mão dele. Todo o legado doutrinário que usufruímos hoje foi preservado por causa do zelo impetrado pelos teólogos que formalizaram a fé por meio de credos, confissões e outras obras. As doutrinas cristãs sobreviveram ao tempo porque o Espírito Santo se encarregou de inspirar e levantar teólogos comprometidos com a fé! O estudo da teologia é um instrumento indispensável para o saudável desenvolvimento da Igreja. Todos nós precisamos da teologia!
Os teólogos leigos deveriam reconhecer o auxílio que recebem dos teólogos acadêmicos e as duas classes representadas, de mãos dadas, deveriam seguir o conselho de Pedro, um teólogo que não possuía a erudição de Paulo, mas que conseguiu equacionar a questão ordenando o crescimento na graça e no conhecimento, concomitantemente (2Pe 3.18).
Dessa forma, o evangelho sairá ganhando e cada membro da igreja estará no seu posto, lapidando o aperfeiçoamento dos santos, para a edificação do corpo de Cristo, segundo o ministério que lhe for confiado por Deus (Ef 4.11,12).
Sobretudo, e finalmente, nosso desejo e oração é para que consigamos aplicar a teologia à nossa vida. Se fracassarmos neste intento, a teologia não será mais que mera futilidade.
Que o Senhor nos guie ao genuíno conhecimento de suas revelações, pelo seu amor e para a sua glória!
Por Elvis Brassaroto Aleixo
Deus existe? Quem é Deus? Onde Deus está? Para onde vou após a morte? Existe céu? Existe inferno? Devo crer na Bíblia como Palavra de Deus?
Todos os cristãos que algum dia já se detiveram na reflexão destas simples, mas inquietantes interrogações, experimentaram, ainda que inconscientemente, momentos de meditações teológicas, pois a teologia é uma matéria importante e inerente a todos os crentes que, de forma inevitável, contemplam os mistérios da vida e as revelações divinas.
Neste sentido estrito, podemos afirmar que todos os membros das nossas igrejas são teólogos, mesmo que ignorem ou até abdiquem desta condição. Se mergulharmos ainda um pouco mais no assunto, e num sentido mais amplo que o acima mencionado, poderíamos dizer que todo indivíduo de bom senso, que possua um conceito formalizado acerca de um ser divino superior, independente de seu credo, é um teólogo. Cada religião possui a sua “teologia”.
Definindo o termo
Mas, afinal, o que é teologia cristã?
Na perspectiva da teologia acadêmica e histórica, uma resposta objetiva e clássica seria: “fé em busca de entendimento”. Orientados por este significado, perceberemos que o genuíno desígnio da teologia acadêmica não deve ser o exame da Bíblia, de forma indiscriminada e leviana, para construir doutrinas que justifiquem uma crença. Muito pelo contrário, o teólogo cristão deve utilizar a teologia para compreender melhor aquilo que previamente expressa o texto bíblico, a despeito das suas crenças.
Os assassinos da letra
Não obstante a todas estas ponderações, não é difícil encontrar opositores do estudo teológico entre os mais diversos grupos religiosos. Em verdade, esse comportamento é peculiar em muitos deles. Entretanto e lastimavelmente, isso é constatado também no seio da igreja evangélica.
Geralmente, o texto áureo e justificativo desse posicionamento encontra-se nas conhecidas palavras do apóstolo Paulo, que dizem: “O qual nos fez também capazes de ser ministros de um novo testamento, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata e o espírito vivifica” (2Co 3.6; grifo do autor). Eis aí a questão que lança os fundamentos para a hostilidade de alguns em relação ao estudo teológico.
Pois bem, se o apóstolo Paulo declara que a letra mata, então este fato é conclusivo. O que alguns precisam descobrir é quem de fato é essa “assassina”.
O que nos move a ressaltar este ponto é o fato de que essa “tal letra”, mencionada pelo apóstolo, tem sido alvo de distorções, prejudicando o desenvolvimento do ensino na igreja. É verdade que essa objeção ao estudo teológico é defendida por cristãos sinceros, mas que deliberaram marginalizar o estudo teológico acreditando ser uma atitude louvada pela Bíblia.
É curioso e contraditório, ao mesmo tempo. Mas o fato é que essa tal “letra que mata” vem tendo seu verdadeiro sentido também assassinado por alguns que a tentam interpretar. São aqueles a quem podemos chamar de “os assassinos da letra”. Se você, porventura, se identifica como um dos tais, por favor, não se ofenda! A verdade é que essa repulsa tem no mínimo duas razões para existir. Proponho refletir um pouco mais sobre estas duas questões e depois retornamos ao “homicídio espiritual causado pela letra”, o qual supostamente Paulo teria apregoado.
A marginalização da teologia
Quais seriam os fatores que cultivam esta marginalização?
Antes de qualquer palavra, é fundamental esclarecer que não é nossa finalidade aqui censurar a devoção autêntica de nossos irmãos. A sinceridade de sua fé não está em discussão. Até porque, um dos fatores que mais ajudam a alimentar a rejeição da teologia encontra raízes nos próprios teólogos.
Conversando com uma missionária, algum tempo atrás, fui interpelado com uma questão que, de certa forma, reflete o julgamento de muitos membros de igrejas em relação à teologia. Ela questionava por que os teólogos são tão apáticos em sua piedade e testemunho cristão. Não quero aqui entrar em méritos, como, por exemplo, discutir essa generalização injusta ou o que está escondido atrás do conceito de apatia. Todavia, e inegavelmente, não se exige muitos esforços para identificar comportamentos teológicos que instigam a rejeição da teologia. Esse estereótipo pejorativo parece ser preservado por alguns poucos teólogos, mas acabam por macular toda a classe. O orgulho intelectual, a racionalização vazia, as conjeturas e especulações são tidos como alguns frutos nocivos da teologia. E se torna mais grave ainda quando tais frutos são vindos de pessoas que conhecem as Escrituras e que por isso deveriam proceder totalmente ao contrário.
Contudo, em detrimento deste comportamento que, sabemos, não atinge os teólogos comprometidos com a Palavra de Deus, existem ainda outras objeções alicerçadas no desconhecimento bíblico. Logicamente, é muito mais confortável escolher os mitos e as lendas do que cultivar uma fé racional, pois esta vai exigir uma atitude trabalhosa em busca do conhecimento, enquanto que aquelas conservam os fiéis na inércia, fazendo-os concordar, sem qualquer exercício mental, com tudo o que ouvem. Como disse o grande teólogo Agostinho: “Deus não espera que submetamos nossa fé sem o uso da razão, mas os próprios limites de nossa razão fazem da fé uma necessidade”. Eis aqui o matrimônio entre a fé e a razão!
Outro fator a ser considerado é que o estudo teológico é marginalizado porque ele incomoda, é inconveniente. É como se fosse uma pedra no sapato dos manipuladores da Bíblia. Quanto menos conhecimento as pessoas possuírem, mais facilmente serão controladas. É um comportamento assumido pelas seitas, nas quais o líder se encarrega de pensar pelos adeptos e implanta um método sutil de controle total.
Enquanto a teologia se opor aos modismos e ventos de doutrinas que não coadunam com a Palavras de Deus e que levam muitos crentes à fantasias místicas e subjetivas que beiram à heresias, ela continuará sendo menosprezada.
A letra mata?
Retomando a questão, mas respeitando seu contexto bíblico, alertamos que a letra a que Paulo se referiu não pode ser identificada como sendo o estudo (conhecimento) teológico. Até porque o apóstolo era um dos doutores da igreja (At 13.1) e jamais poderia pensar assim. Acreditamos que são dispensáveis aqui quaisquer comentários sobre a erudição e a aplicação de Paulo aos estudos. Isso é uma prova cabal dos benefícios da educação teológica!
Acerca de Coríntios 2.6, Paulo estava falando sobre a superioridade da nova aliança sobre a antiga. A morte causada pela letra realmente é espiritual, porém, é bom salientar que se trata de uma alusão ao código escrito da lei mosaica. A lei mata porque demanda obediência irrestrita, mas não proporciona poder para isso. É representada pelas tábuas de pedra (3.3). Por outro lado, o espírito vivifica porque escreve a lei de Deus em nossos corações, trazendo-nos a vida em medida muito maior do que realizava sob a antiga aliança. É representado pelas tábuas da carne (3.3). Portanto, como podemos ver, o texto comentado não fundamenta, em qualquer instância, a rejeição aos estudos teológicos.
Por que teologia?
Os teólogos leigos, ainda que inconscientemente, se beneficiam da educação teológica. Criticam o estudo teológico, mas lançam mão dele. Todo o legado doutrinário que usufruímos hoje foi preservado por causa do zelo impetrado pelos teólogos que formalizaram a fé por meio de credos, confissões e outras obras. As doutrinas cristãs sobreviveram ao tempo porque o Espírito Santo se encarregou de inspirar e levantar teólogos comprometidos com a fé! O estudo da teologia é um instrumento indispensável para o saudável desenvolvimento da Igreja. Todos nós precisamos da teologia!
Os teólogos leigos deveriam reconhecer o auxílio que recebem dos teólogos acadêmicos e as duas classes representadas, de mãos dadas, deveriam seguir o conselho de Pedro, um teólogo que não possuía a erudição de Paulo, mas que conseguiu equacionar a questão ordenando o crescimento na graça e no conhecimento, concomitantemente (2Pe 3.18).
Dessa forma, o evangelho sairá ganhando e cada membro da igreja estará no seu posto, lapidando o aperfeiçoamento dos santos, para a edificação do corpo de Cristo, segundo o ministério que lhe for confiado por Deus (Ef 4.11,12).
Sobretudo, e finalmente, nosso desejo e oração é para que consigamos aplicar a teologia à nossa vida. Se fracassarmos neste intento, a teologia não será mais que mera futilidade.
Que o Senhor nos guie ao genuíno conhecimento de suas revelações, pelo seu amor e para a sua glória!
Fonte: http://www.icp.com.br/63materia3.asp
Fé em quem?
Por Valmir Nascimento Santos
Um enorme equívoco tem sido difundido. Ouvimos constantemente o seguinte: “o importante é ter fé”, “precisamos simplesmente acreditar em alguma coisa”. Ou, ainda: “basta crer”.
Esse tipo de pensamento conduz as pessoas a um caminho obscuro, cujo final é um mundo imaginário e sem saída. Faz que o ser humano tenha fé em qualquer coisa ou em nada. É uma fé sem objetivos, sem fundamentos. Uma fé na fé.
Essa categoria de fé coloca o resultado da crença em si mesma e não em quem se crê. Enfoca somente a intensidade da fé ou no quanto se crê. Não se levam em consideração os fundamentos da fé. Não se analisa. Não se pensa. Não se investiga. Simplesmente se crê.
No âmbito dessa concepção não existe diferença entre ter fé em Cristo e fé num boneco qualquer. Tanto faz ter fé em Deus, Criador soberano, quanto em qualquer deus da mitologia grega. Não há disparidade entre crer na Bíblia, fonte histórica e inspirada, e crer em rabiscos psicografados.
O contexto atual é de surgimento de novas crenças. Religiões são criadas. Deuses sãos inventados. Templos são abertos. Basta escolher aquele tipo de fé que se encaixe ao perfil do praticante. Que faça que ele ou ela se sinta bem. Que deixe a pessoa em alto astral. Depois disso, é só crer!
Será que esse pensamento é correto. Será que tal entendimento é lógico? O simples fato de ter fé é o suficiente? O que mais vale? A fé ou o objeto da fé?
Não precisa ser teólogo ou pastor para responder que tal pensamento está completamente equivocado. Se o simples ato de crer fosse o suficiente, então não precisaríamos de Deus. Não precisaríamos de Cristo. Não precisaríamos de ninguém. Bastaria apenas que tivéssemos fé.
Na relação pessoa –> fé –> objeto (aquele ou aquilo em quem se tem fé) o que mais importa não é o tamanho da fé nem ao que ela remete, mas especialmente a quem ela reclama. Assim, de nada adianta ter uma enorme fé em algo que não tem o poder de salvar ou transformar. De nada vale crer incondicionalmente num objeto sem força, incompetente ou incapaz. Ou, ainda, de nada valerá crer na intensidade supostamente meritória do próprio ato de crer.
Cristo demonstrou isso com as seguintes palavras: “E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá. Crês tu isto?” (Jo 11.26); “Quem crê em mim nunca terá sede” (Jo 6.35); “Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim tem a vida eterna” (Jo 6.47).
Nas palavras de Jesus, o mais importante era a pessoa na qual a fé estava alicerçada (Ele) e não o tamanho da fé da pessoa. Tanto é que, em outra ocasião, Jesus argumentou que uma fé do tamanho de um grão de mostarda traria resultado (Mt 17.20).
Crendo em Deus foi que Elias enfrentou os quatrocentos e cinqüenta profetas de Baal. Esses possuidores de uma gigantesca fé no seu deus Baal invocaram-no da manhã até a tarde sem, no entanto, receberem uma resposta. Gritavam, saltavam e até se cortavam com facas à espera de um retorno. Demonstraram uma fé enorme, uma crença admirável, porém, uma fé em algo ou alguém que não poderia atendê-los.
Criam num objeto inanimado, incapaz, sem poder nenhum. Não falava, não agia, não transformava. Elias até caçoou, dizendo: “Clamai em altas vozes, porque ele é um deus; pode ser que esteja falando, ou que tenha alguma coisa que fazer, ou que intente alguma viagem; talvez esteja dormindo, e despertará” (1Rs 18.27). As Escrituras ainda nos dizem que o profeta se aproximou e disse: “Ó Senhor Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, manifeste-se hoje que tu és Deus em Israel, e que eu sou teu servo, que conforme a tua palavra fiz todas estas coisas. Responde-me, Senhor, responde-me, para que este povo conheça que tu és o Senhor Deus e que tu fizeste voltar o seu coração”. Uma oração simples, porém, embasada numa fé correta e direcionada ao Deus verdadeiro. Então caiu fogo do Senhor e consumiu o holocausto, a lenha, as pedras, o pó, e ainda lambeu a água que estava no rego. Vendo isso, as pessoas caíram sobre os seus próprios rostos e disseram: “Só o Senhor é Deus! Só o Senhor é Deus” (1Rs 18.36-39).
Baal é o que não falta atualmente. E pessoas para o adorarem também não. Detentores de enorme fé em deuses irreais, imaginários, fantasmagóricos. Fé em nada. Crença sem objetivo. Sem resultados. Sem salvação. Sem transformação. Fé que não remove nem cutícula de unha. Não muda situações. Não vivifica.
A fé em Cristo, por outro lado, por menor que seja, salva, transforma e traz vida abundante!
Fonte: http://www.icp.com.br/78apologia.asp
QUANDO FOI CRIADO O INFERNO
O jornal O EXPRESSO POPULAR*, página 2, traz uma coluna com o título ‘SUA FÉ” onde diariamente os líderes religiosos de nossa cidade expõem seus pontos de vistas religiosos. O líder religioso espírita Lamartine de Souza Gama, presidente da Use Intermunicipal de Santos, levanta uma pergunta e escreve o seguinte: “QUANDO FOI CRIADO O INFERNO? Ora, se as penas instituídas aos infratores nada têm a ver com inferno, mas com situações terrenas, ou seja, todas elas estão relacionadas com coisas do dia a dia. Isso prova que o inferno, na verdade, é uma criação humana.”Comenta em seguida resultados de pesquisas de opinião pública realizada pela revista VEJA e emite a seguinte opinião” Uns poucos (11%) crêem que passarão um período de penitência no purgatório. Mas, nenhum só, admitiu a possibilidade de ir para o inferno “. Então deixamos uma pergunta: qual a utilidade prática do inferno, se ninguém admite ir para lá?”
Bem, considerando que depois de criar o universo, animais e o homem Deus viu que tudo quanto tinha feito era muito bom, como aponta Gênesis 1.31, nada se lê a respeito da criação do inferno na criação original de Deus.Considerando que em Mateus 25.41 se declara que o inferno foi preparado para o Diabo e seus anjos como constam das palavras de Jesus “Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno preparado para o Diabo e seus anjos”, o homem não era destinado ao inferno, entende-se que primeiramente, o inferno foi criado para recolher um lixo espiritual: o diabo e seus anjos. Logo, o homem é um intruso que vai para um lugar que não lhe era destinado senão para o Diabo e seus anjos, repetimos.
Mas a indagação, quando foi criado o inferno é secundária. O problema é não cair lá. Mas vamos adiantar quando foi criado o inferno. No livro de Isaías 14:9 "O inferno desde o profundo se turbou por ti, para te sair ao encontro na tua vinda; despertou por ti os mortos, e todos os chefes da terra, e fez levantar dos seus tronos a todos os reis das nações." Ora, se o inferno foi preparado para o Diabo e seus anjos, entendemos que no mesmo capítulo 14, versículos adiante, vamos encontrar a queda de Lúcifer, nome do querubim que se rebelou contra Deus e foi-lhe então preparado o lugar que, na visão dos espíritas, não existe nem o Diabo e muito menos o lugar denominado inferno:
"Como caíste desde o céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste cortado por terra, tu que debilitavas as nações! E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, aos lados do norte. Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo. E contudo levado serás ao inferno, ao mais profundo do abismo. Os que te virem te contemplarão, considerar-te-ão, e dirão: É este o homem que fazia estremecer a terra e que fazia tremer os reinos?" (Is 14.12-16). Hoje ele está solto com os seus demônios atualmente na vida de pessoas que lhe dão ouvidos e cedem a suas tentações (Mt 4.1-10; 1 Pe 5.8). Mas, o lago de fogo já o aguarda (Ap 20.10) onde de dia e de noite será atormentado para todo o sempre.
E A DESCRENÇA NO INFERNO ANULA A SUA EXISTÊNCIA?
Não. Está escrito: “Pois quê? Se alguns foram incrédulos, a sua incredulidade aniquilará a fidelidade de Deus? De maneira nenhuma; sempre seja Deus verdadeiro, e todo o homem mentiroso”.(Rm 3.3,4). Jesus certa vez foi interrogado sobre qual o número de pessoas que se salvariam do inferno. Um dos que o acompanhavam lhe fez a pergunta: “Senhor, são poucos os que se salvam? E ele lhe respondeu: Porfiai por entrar pela porta estreita; porque eu vos digo que muitos procurarão entrar, e não poderão. Quando o pai de família se levantar e cerrar a porta, e começardes, de fora, a bater à porta, dizendo: Senhor, SENHOR, abre-nos; e, respondendo ele, vos disser: Não sei de onde vós sois”; ( Lc 13.23-25). Aí está o que todos deveriam fazer para escaparem do inferno: “Porfiai por entrar pela porta estreita”; Jesus falou a respeito de duas portas: uma estreita e outra larga. Leiamos o que Jesus disse sobre as duas portas: “Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem”.Aí está Jesus claramente ensinando que a porta larga conduz à perdição. E o que perdição senão ir para o inferno, embora na pesquisa de opinião nenhuma pessoa tenha admitido de ir para a perdição.
E QUAL A UTILIDADE PRÁTICA DO INFERNO?
A pergunta formulada tem tanta objetividade quanto a perguntar que utilidade tem para uma cidade um depósito de lixo. E possível admitir-se a existência de uma cidade sem que haja um lugar para se jogar o seu lixo. Quando há uma greve de garis que recolhem diariamente o lixo da cidade, a cidade fica mal cheirosa, insetos esvoaçando de um lado para o outro, levanta-se um clamor contra a situação provocada pela greve que ninguém mais suporta. O inferno é nada mais nada menos do que um depósito de lixo para recolher pessoas que não aceitam viver dentro da vontade de Deus. E Jesus empregou justamente uma palavra no grego que tem ligação com o depósito de lixo. Usou a palavra Geena. A palavra Geena é formada de duas palavras gregas: ge: terra e hinom. Essas duas palavras juntas significam o “vale do hinom”. Esse foi o lugar onde o ímpio rei Manassés queimou seus filhos (2 Cr 33.6). Esse lugar era chamado o Vale de Hinom. Por isso, “geena” é o nome grego para o Vale de Hinom. Esse era um lugar cheio de fogo, morte e aflição. Mais tarde chamou-se também “geena” o abismo ou vale fora da cidade de Jerusalém onde era jogado o lixo. Isso correspondente em nosso tempo aos depósitos de lixo com mau cheiro, fumaça, odores de putrefação que se encontram fora das cidades. Jesus usou o lugar de incineração fora da cidade de Jerusalém como exemplo em sua descrição do inferno. A esse lugar, para onde vão os perdidos, ele chama “Geena” onze vezes.
O QUE JESUS DISSE ACERCA DO INFERNO
“E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo”.(Mt 10.28) 41 Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles colherão do seu reino tudo o que causa escândalo, e os que cometem iniqüidade. 42 E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá pranto e ranger de dentes.”(Mt 13.41,42)”.Assim será na consumação dos séculos: virão os anjos, e separarão os maus de entre os justos, lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá pranto e ranger de dentes.”(Mt 13.49,50)”.E, se a tua mão te escandalizar, corta-a; melhor é para ti entrares na vida aleijado do que, tendo duas mãos, ires para o inferno, para o fogo que nunca se apaga, Onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga. E, se o teu pé te escandalizar, corta-o; melhor é para ti entrares coxo na vida do que, tendo dois pés, seres lançado no inferno, no fogo que nunca se apaga, Onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga. E, se o teu olho te escandalizar, lança-o fora; melhor é para ti entrares no reino de Deus com um só olho do que, tendo dois olhos, seres lançado no fogo do inferno, Onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga.” (Mc 9.43-48).
AS PALAVRAS ORIGINAIS NA BÍBLIA TRADUZIDAS PARA INFERNO EM PORTUGUÊS
Existe ainda a palavra inferno como tradução da palavra hebraica Seol e Hades em grego, A palavra Seol aparece no Antigo Testamento 65 vezes. A palavra Hades é usada por Jesus no Novo Testamento 10 vezes. Uma delas é citada em Lucas 16.22-24: “E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado. E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio. E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama”.Aí estava o lugar do rico opulento que viveu aqui na terra negando a existência do inferno Foi parar lá.
Bem, considerando que depois de criar o universo, animais e o homem Deus viu que tudo quanto tinha feito era muito bom, como aponta Gênesis 1.31, nada se lê a respeito da criação do inferno na criação original de Deus.Considerando que em Mateus 25.41 se declara que o inferno foi preparado para o Diabo e seus anjos como constam das palavras de Jesus “Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno preparado para o Diabo e seus anjos”, o homem não era destinado ao inferno, entende-se que primeiramente, o inferno foi criado para recolher um lixo espiritual: o diabo e seus anjos. Logo, o homem é um intruso que vai para um lugar que não lhe era destinado senão para o Diabo e seus anjos, repetimos.
Mas a indagação, quando foi criado o inferno é secundária. O problema é não cair lá. Mas vamos adiantar quando foi criado o inferno. No livro de Isaías 14:9 "O inferno desde o profundo se turbou por ti, para te sair ao encontro na tua vinda; despertou por ti os mortos, e todos os chefes da terra, e fez levantar dos seus tronos a todos os reis das nações." Ora, se o inferno foi preparado para o Diabo e seus anjos, entendemos que no mesmo capítulo 14, versículos adiante, vamos encontrar a queda de Lúcifer, nome do querubim que se rebelou contra Deus e foi-lhe então preparado o lugar que, na visão dos espíritas, não existe nem o Diabo e muito menos o lugar denominado inferno:
"Como caíste desde o céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste cortado por terra, tu que debilitavas as nações! E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, aos lados do norte. Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo. E contudo levado serás ao inferno, ao mais profundo do abismo. Os que te virem te contemplarão, considerar-te-ão, e dirão: É este o homem que fazia estremecer a terra e que fazia tremer os reinos?" (Is 14.12-16). Hoje ele está solto com os seus demônios atualmente na vida de pessoas que lhe dão ouvidos e cedem a suas tentações (Mt 4.1-10; 1 Pe 5.8). Mas, o lago de fogo já o aguarda (Ap 20.10) onde de dia e de noite será atormentado para todo o sempre.
E A DESCRENÇA NO INFERNO ANULA A SUA EXISTÊNCIA?
Não. Está escrito: “Pois quê? Se alguns foram incrédulos, a sua incredulidade aniquilará a fidelidade de Deus? De maneira nenhuma; sempre seja Deus verdadeiro, e todo o homem mentiroso”.(Rm 3.3,4). Jesus certa vez foi interrogado sobre qual o número de pessoas que se salvariam do inferno. Um dos que o acompanhavam lhe fez a pergunta: “Senhor, são poucos os que se salvam? E ele lhe respondeu: Porfiai por entrar pela porta estreita; porque eu vos digo que muitos procurarão entrar, e não poderão. Quando o pai de família se levantar e cerrar a porta, e começardes, de fora, a bater à porta, dizendo: Senhor, SENHOR, abre-nos; e, respondendo ele, vos disser: Não sei de onde vós sois”; ( Lc 13.23-25). Aí está o que todos deveriam fazer para escaparem do inferno: “Porfiai por entrar pela porta estreita”; Jesus falou a respeito de duas portas: uma estreita e outra larga. Leiamos o que Jesus disse sobre as duas portas: “Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem”.Aí está Jesus claramente ensinando que a porta larga conduz à perdição. E o que perdição senão ir para o inferno, embora na pesquisa de opinião nenhuma pessoa tenha admitido de ir para a perdição.
E QUAL A UTILIDADE PRÁTICA DO INFERNO?
A pergunta formulada tem tanta objetividade quanto a perguntar que utilidade tem para uma cidade um depósito de lixo. E possível admitir-se a existência de uma cidade sem que haja um lugar para se jogar o seu lixo. Quando há uma greve de garis que recolhem diariamente o lixo da cidade, a cidade fica mal cheirosa, insetos esvoaçando de um lado para o outro, levanta-se um clamor contra a situação provocada pela greve que ninguém mais suporta. O inferno é nada mais nada menos do que um depósito de lixo para recolher pessoas que não aceitam viver dentro da vontade de Deus. E Jesus empregou justamente uma palavra no grego que tem ligação com o depósito de lixo. Usou a palavra Geena. A palavra Geena é formada de duas palavras gregas: ge: terra e hinom. Essas duas palavras juntas significam o “vale do hinom”. Esse foi o lugar onde o ímpio rei Manassés queimou seus filhos (2 Cr 33.6). Esse lugar era chamado o Vale de Hinom. Por isso, “geena” é o nome grego para o Vale de Hinom. Esse era um lugar cheio de fogo, morte e aflição. Mais tarde chamou-se também “geena” o abismo ou vale fora da cidade de Jerusalém onde era jogado o lixo. Isso correspondente em nosso tempo aos depósitos de lixo com mau cheiro, fumaça, odores de putrefação que se encontram fora das cidades. Jesus usou o lugar de incineração fora da cidade de Jerusalém como exemplo em sua descrição do inferno. A esse lugar, para onde vão os perdidos, ele chama “Geena” onze vezes.
O QUE JESUS DISSE ACERCA DO INFERNO
“E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo”.(Mt 10.28) 41 Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles colherão do seu reino tudo o que causa escândalo, e os que cometem iniqüidade. 42 E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá pranto e ranger de dentes.”(Mt 13.41,42)”.Assim será na consumação dos séculos: virão os anjos, e separarão os maus de entre os justos, lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá pranto e ranger de dentes.”(Mt 13.49,50)”.E, se a tua mão te escandalizar, corta-a; melhor é para ti entrares na vida aleijado do que, tendo duas mãos, ires para o inferno, para o fogo que nunca se apaga, Onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga. E, se o teu pé te escandalizar, corta-o; melhor é para ti entrares coxo na vida do que, tendo dois pés, seres lançado no inferno, no fogo que nunca se apaga, Onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga. E, se o teu olho te escandalizar, lança-o fora; melhor é para ti entrares no reino de Deus com um só olho do que, tendo dois olhos, seres lançado no fogo do inferno, Onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga.” (Mc 9.43-48).
AS PALAVRAS ORIGINAIS NA BÍBLIA TRADUZIDAS PARA INFERNO EM PORTUGUÊS
Existe ainda a palavra inferno como tradução da palavra hebraica Seol e Hades em grego, A palavra Seol aparece no Antigo Testamento 65 vezes. A palavra Hades é usada por Jesus no Novo Testamento 10 vezes. Uma delas é citada em Lucas 16.22-24: “E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado. E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio. E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama”.Aí estava o lugar do rico opulento que viveu aqui na terra negando a existência do inferno Foi parar lá.
Autor: Pr. Natanael Rinaldi
Fonte: http://www.cacp.org.br/estudos/artigo.aspx?lng=pt-br&article=2609&menu=7&submenu=4
*O EXPRESSO POPULAR em sua edição de 19 de fevereiro de 2008
*O EXPRESSO POPULAR em sua edição de 19 de fevereiro de 2008